Dead Fish @ Porto Alegre (Opinião) - 26 de março

Ingressos
Compre seu ingresso online em até 12x no cartão

Evento
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Como Chegar
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O sonho médio de quem tem banda é tocar pelo máximo de tempo e no maior número de locais possíveis. O Dead Fish não apenas fez isso, como também pode cantar vitória por ter permanecido fiel aos seus princípios como representante hardcore por mais de 30 anos. Até porque, a trajetória de um grupo tão relevante para o cenário do rock nacional não termina assim, de uma hora para outra. Exemplo de autonomia e independência, o quarteto segue na urgência de estar vivo. Em 26 de março, sábado, o grupo retorna a Porto Alegre para, mais uma vez, mostrar que é sempre bem vindo ao clube dos que têm coragem de perceber o quanto é intensa a conexão entre público e artista. A apresentação ocorre no Opinião (Rua José do Patrocínio, 834), às 20h30min. Antecipados podem ser adquiridos neste link (www.sympla.com.br/opiniao). O Dead Fish passa ainda por Curitiba (dia 25/3, no CWB Hall) e Florianópolis (em 27/3, no John Bull Pub).

::::: DEAD FISH :::::

Local
Opinião (Rua José do Patrocínio, 834)

Classificação etária
16 anos

Quando
Sábado, 26 de março 2022, às 20h30min

Horários
19h — abertura da casa
20h30 — DEAD FISH

Ingressos
1º lote (promocional)
Inteira — R$ 100
Solidário — R$ 55*
Meia — R$ 50**

2º lote (promocional)
Inteira R$ —120
Solidário — R$ 65*
Meia — R$ 60**

3º lote
Inteira — R$ 140
Solidário — R$ 75*
Meia — R$ 70**

4º lote
Inteira — R$ 160
Solidário — R$ 85*
Meia — R$ 80**

* Solidário — limitados e válidos somente com a entrega de 1kg de alimento não perecível na entrada do show.
** Meia-entrada — para estudantes são válidas somente as seguintes carteiras de identificação estudantil: ANPG, UNE, UBE’s, DCE’s e demais especificadas na LEI FEDERAL Nº 12.933. Não será aceita NENHUMA outra forma de identificação que não as oficializadas na lei.

Pontos de venda

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):

Loja Planeta Surf Bourbon Wallig (Av. Assis Brasil, 2611 – Loja 249 – Jardim Lindóia – Porto Alegre)
Horário funcionamento: das 10h às 22h.

Online (com taxa de conveniência)

www.sympla.com.br/opiniao (em até 12x no cartão)

* A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora dos anunciados
** Será proibida a entrada de câmeras fotográficas/filmadoras profissionais e semiprofissionais.

DEAD FISH
Em 2021, o Dead Fish completou três décadas em atividade. As comemorações não foram das mais efusivas, afinal, passávamos — e ainda passamos — por uma pandemia. Mesmo assim, a banda conseguiu, pelo menos com show online, celebrar a vitória que é manter-se como banda de rock no Brasil.

A história do Dead Fish começou no início dos anos 90, quando cinco amigos sem muita pretensão montaram uma banda chamada Stage Dive. A ideia era andar de skate e levar um som com covers de gente já consagrada no punk rock internacional. Das versões de Bad Brains, Dead Kennedys e Ramones, o grupo passou a compor suas próprias músicas e a fazer seus primeiros shows. Foi quando surgiu o nome definitivo: Dead Fish.

Hoje consagrado como um dos principais expoentes do hardcore no Brasil, por manter um discurso político progressista, o Dead Fish aborda, na maioria de suas letras, temas sociais (saúde e educação pública, por exemplo). Sem meias palavras, também denuncia a desigualdade, a desonestidade, o preconceito, a hipocrisia e a violência no país.

Depois de duas demo tapes e algumas apresentações por cidades do Espírito Santo apareceu a oportunidade de assinar com uma gravadora independente. O resultado foi o lançamento, em 1997, do primeiro álbum. Contrariando as expectativas de qualquer disco underground, Sirva-se vendeu mais de 10 mil cópias em apenas um ano de divulgação.

Em seguida, a fim de produzir e distribuir um CD por si só, o Dead Fish montou, em 1999, a Terceiro Mundo Produções Fonográficas, que ajudou a materializar os três trabalhos seguintes: Sonho Médio (1999), que entrou para a história do hardcore nacional; Afasia (2001) e Ao Vivo — uma compilação dos três primeiros registros gravada ao vivo em 2002, no Hangar 110, conhecida casa de eventos hardcore em São Paulo.

Em 2003, pela gravadora Deck, o Dead Fish entrou em estúdio para gravar Zero e Um, seu quarto álbum, lançado em 2004. Responsável pela maior vendagem da banda, alcançou mais de 30 mil cópias em apenas um ano de lançamento. Também em 2004, o grupo ganhou projeção nacional ao receber o VMB de Banda Revelação e lançou, em parceria com a MTV, seu primeiro DVD, o MTV Apresenta Dead Fish.

Em 2006, ainda pela Deck, saiu um novo disco: Um Homem Só, com sucessos como ‘Oldboy’, ‘Destruir Tudo de Novo’ e ‘Obrigação’. No ano seguinte, o grupo fez sua primeira turnê fora do Brasil, com cerca de vinte shows entre Alemanha e República Checa. Dois anos depois, em 2009, foi lançado Contra Todos, que rendeu ao Dead Fish mais um VMB — desta vez, na categoria de Melhor Banda de Hardcore.

Para comemorar 20 anos de carreira, em novembro de 2011 o DF gravou no Circo Voador (Rio de Janeiro) o segundo DVD, chamado Dead Fish 20 anos, que traz músicas das diferentes fases e participações especiais de amigos. O lançamento desse trabalho rolou em 2012. Em sua trajetória, além de diversas turnês como headliner, o Dead Fish já abriu shows para grandes nomes do punk rock e hardcore internacionais, como Bad Religion, Ignite, Pennywise, Rise Against e Shelter.

Com o apoio dos fãs em projeto de financiamento coletivo, os capixabas bateram, em 2014, um dos maiores recordes do Catarse e lançaram, no ano seguinte, o disco Vitória. Nele, há 14 faixas, como ‘912 Passos’ e ‘Selfegofactóide’.

Em 2016, quando a banda comemorou 25 anos, houve turnê pelo Chile — passando por Coquimbo, Santiago, Talca e Valparaíso — e por todo território brasileiro. Para finalizar o ano, filmaram um registro da gira comemorativa, no Audio, em São Paulo, em uma apresentação para 3,5 mil pessoas. Em 2017, esse material foi lançado no DVD XXV, e o DF voltou à estrada por todo o país.

Em 2019, a banda retornou à gravadora Deck para lançar Ponto Cego, oitavo álbum de estúdio. Com produção de Rafael Ramos e mixagem de Bill Stevenson (All, Black Flag, Descendents, entre outros), o disco logo despertou atenção com seu primeiro single, ‘Sangue Nas Mãos’. Uma vez lançado — com direito a mais um show na Audio com lotação máxima —, o trabalho agradou público e crítica. Muito, em função das letras engajadas retratando a atual situação sociopolítica brasileira. Na parte instrumental, o DF não deixa a melodia de lado, e ainda traz o peso que uma narrativa dos tempos atuais merece.

>>> Resumo <<<
O que: Dead Fish
Quando: 26 de março, sábado, às 20h30min
Onde: Opinião (José do Patrocínio, 834)
Quanto: entre R$ 50 e R$ 160
Informações: www.abstratti.com e (51) 32112838

Abstratti Produtora:
[email protected]
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